Tudo precisamos está em nós
“De
Volta á Pangeia” é o titulo do livro do autor Sidnei Salazar que narra
as aventuras do autor/personagem no centro da Terra. Isso mesmo,
acidentalmente em uma expedição turística no estado de Goiás,
precisamente na cidade de São Domingos ele acaba adentrando em uma
caverna misteriosa que é, na verdade, uma passagem há muito desativada
para a civilização no cento do Planeta. Acolhido pelo povo da Hueya,
este é o nome do continente único que se encontra no interior da Terra, o
autor/personagem inicia o seu aprendizado sobre aquele novo mundo.
É
apresentado ao leitor um mundo aparentemente mais desenvolvido que o
nosso. Esse desenvolvimento não tem a ver com tecnologia, como pensamos
num primeiro momento, mas sim com a consciência. Os humanos de dentro da
Terra possuem avançado entendimento sobre o que significam como seres e
sobre Deus. O autor despende muitas páginas para explicar como os
hueycos entendem a questão da divindade e de como se relacionam com ela.
Conceitos que, para este leigo, possuem ligação com culturas orientais,
nos apresentam Deus como energia criadora e modificadora de todas as
coisas do mundo.
Para a civilização huéyca é
através da introspecção que cada ser humano vai compreender que é uma
fração da energia de Deus e que deve ser harmonizar com todos os outros
fragmentos da divindade. Estes, por conseguinte, essencialmente, estão
em todas as coisas. A Teonidade é Deus; é o todo que está dividido e em
constante movimento. O autor faz menção a estudos científicos e
filosóficos para tecer suas conclusões sobre o assunto. Essa perspectiva
que Salazar nos propõe é denominada de “Consciosofia”, cujas bases se
resumem ao fato de a verdadeira essência do ser é compreender por si
mesmo e através de si o seu real significado, assim como o do outro.
A
editora Livrus fez um ótimo trabalho visual no presente caso. Com uma
capa sugestiva, acabamento de primeira e orelhas marcadoras de texto
eficientes. Há o detalhe da numeração dos exemplares, o que pode dar ao
leitor uma dimensão de quantos livros existe e de quantos já foram
comercializados antes do dele. De bom tamanho, de letras grandes e de
papel de qualidade, o livro é bonito.
Uma
narrativa madura e detalhada está presente em “De Volta á Pangeia”,
complementada por imagens, mapas e fotografias relacionadas à história.
Tudo pode ser verdade. O leitor pode chegar ao final do livro e se
indagar “por que não?”.
Fica a resenha e a dica!
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