quarta-feira, 13 de junho de 2012


Papel, caneta e Constituição

Não quero ser um jurista de punho cerrado,
de olhos vendados, que julga ilação.
Não posso virar as costas ao meu povo inconformado,
Porque tenho dentro de mim o germe da irresignação.

Por isso o Direito, para além da hipocrisia,
Para pender a balança da igualdade formal,
utilizando dois pesos: paz e democracia,
porque não há isonomia, sem justiça social.

Eu sei, agora eu posso fazer a revolução (ou devo?),
não preciso de armas,
Deem-me apenas papel, caneta e uma Constituição.

(Danilo Franco, 19/09/2011)

Um comentário:

  1. Ótima mensagem. Possamos todos usar das armas sugeridas no poema e mudar nosso mundo.

    Um abraço Danilo.

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