Papel,
caneta e Constituição
Não quero ser um
jurista de punho cerrado,
de olhos vendados, que
julga ilação.
Não posso virar as
costas ao meu povo inconformado,
Porque tenho dentro de
mim o germe da irresignação.
Por isso o Direito,
para além da hipocrisia,
Para pender a balança
da igualdade formal,
utilizando dois pesos:
paz e democracia,
porque não há
isonomia, sem justiça social.
Eu sei, agora eu posso
fazer a revolução (ou devo?),
não preciso de armas,
Deem-me apenas papel,
caneta e uma Constituição.
(Danilo Franco,
19/09/2011)
Ótima mensagem. Possamos todos usar das armas sugeridas no poema e mudar nosso mundo.
ResponderExcluirUm abraço Danilo.