Distante de todos
Porém, tão perto.
Sua alma lúcida
... Vaga sobre seu corpo
Nulo.
Um corpo de homem,
Uma alma de criança.
Criança que gosta de
Cachaça.
Criança que gosta de
Moda de viola.
Criança que gosta de
Contar causo.
Distante de todos
Porém, tão perto
Tio Mané pega no colo
E mostra que lá vem o boi
Da cara preta.
Sua alma pura acredita no boi,
Então a gente o vê.
Tio Mané dorme na poltrona
Da sala.
Não quer dormir na cama, Tio?
Tio Mané não quer.
Prefere sonhar sentado:
Com a cachaça,
A moda de viola,
O causo contado.
Rosiléia Roberto
Tio Mané é tão nosso... tão familiar. Não podemos deixar que se perca nos anos é o que penso.
ResponderExcluirÓtimo poema e reflexão, Rosi.
Abraço.
Lindo!! Quem não teve um tio Mané...Que esqueça a saudade!! Abraços Rosiléia Roberto
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