sábado, 21 de abril de 2012

Diamante


Diamante


Quando ofuscou minha visão,
O encanto do seu sorriso radiante,
Tive plena confirmação,
Que se tratava de diamante.

Não sei se meus olhos caíram na cegueira,
Ou na etérea Iluminação,
De só ver a imagem trigueira,
E só sonhar com essa paixão.

Que me perdoe o áureo metal,
Mas o diamante é portentoso,
É a beleza que se revela magistral,
Tal como seu rosto suave e sedoso.

Que as condições da vida,
Tenham-na feito resistente,
Intransponível, aguerrida,
Nada disso diminui o sonho latente.

Eu não sei se a Eugênia,
Do poeta da romântica geração,
Ou a Marília do escritor inconfidente,
Forneceriam tão sublime inspiração.

Só sei,
Que, infelizes os gregos,
Ao denominar o diamante de inconquistável,
Pois nem ao príncipe e nem ao poeta,
Há algo que seja impossível.
E se ao príncipe,
Convém dominar a jóia da coroa,
Ao poeta interessa,
conquistar apenas uma pessoa.

Danilo Franco – 04/05/2008.

2 comentários:

  1. Um lindo poema, Danilo. Profundo, ameno e de palavras simples que nos remetem ao sonhar com o amor.
    Abraço, meu amigo

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