Diamante
Quando ofuscou minha
visão,
O encanto do seu
sorriso radiante,
Tive plena confirmação,
Que se tratava de
diamante.
Não sei se meus olhos
caíram na cegueira,
Ou na etérea
Iluminação,
De só ver a imagem
trigueira,
E só sonhar com essa
paixão.
Que me perdoe o áureo
metal,
Mas o diamante é
portentoso,
É a beleza que se
revela magistral,
Tal como seu rosto
suave e sedoso.
Que as condições da
vida,
Tenham-na feito
resistente,
Intransponível,
aguerrida,
Nada disso diminui o
sonho latente.
Eu não sei se a
Eugênia,
Do poeta da romântica
geração,
Ou a Marília do
escritor inconfidente,
Forneceriam tão
sublime inspiração.
Só sei,
Que, infelizes os
gregos,
Ao denominar o diamante
de inconquistável,
Pois nem ao príncipe e
nem ao poeta,
Há algo que seja
impossível.
E se ao príncipe,
Convém dominar a jóia
da coroa,
Ao poeta interessa,
conquistar apenas uma
pessoa.
Danilo Franco –
04/05/2008.
Um lindo poema, Danilo. Profundo, ameno e de palavras simples que nos remetem ao sonhar com o amor.
ResponderExcluirAbraço, meu amigo
TAI UM TRABALHO RELUZENTE!
ResponderExcluir